segunda-feira, 28 de abril de 2008




Se eu me magôo e passo a odiar quem foi insensível comigo, esse problema é MEU, não do outro. O outro apenas não correspondeu às minhas expectativas, não deu o colo que eu achava que merecia, não foi o amigo que eu queria que tivesse sido. Ele foi ELE. EU é que queria que ele tivesse agido diferente. Então EU sou o responsável pelo que sinto.




Se eu espero determinada reação de alguém que não a tem (seja por egoísmo ou qualquer outra coisa) o problema é meu. EU é que construí expectativas. E por que esse alguém egoísta me atinge tanto? No que é que isso me toca, me incomoda?




Ninguém sabe o ponto certo de se doar e quanto vale a pena. É verdade... Às vezes, não vale. A gente se dá sem querer nada em troca. Se me apaixono por alguém que não me corresponde o problema é meu e não do outro. Eu é quem criei um mito, sonhei, fantasiei. A hora em que eu cair na real, sou eu quem tenho que trabalhar minha fantasia, o que essa pessoa tinha para me cativar, porque me apaixonei por ela.




No mundo sempre existirão pessoas que vão me amar pelo que sou, outras que vão me odiar pelo que sou e outras, ainda, que "oras" vão me amar "oras" vão me odiar pelo que sou.Não importa por quê ela não correspondeu, o que se passa na cabeça dela, o que poderia ter sido feito. Importa os sentimentos que passam POR MIM e o que eu posso fazer para não voltar a sofrer.




Eis a palavra-chave: auto-conhecimento; à medida que nos conhecemos verdadeira e profundamente. nós nos tornamos mais e mais indulgentes, pacientes e compreensivos para com o próximo, exatamente aqueles que julgávamos (erroneamente) responsáveis pela nossa infelicidade. Como diz a Clarice:


- O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo.








domingo, 27 de abril de 2008

Méru, méru ! Mérumei !


Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...E ter paciência para que a vida faça o resto...William Shakespeare



Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo... (Mário Quintana)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

S_ _ a _ as SIM !!! E _ _ u _ S _ _ as NUNCA !!! ...rsrs


Tener verdadero éxito en la vida es: reír mucho y muchas veces; ganar el respeto de personas inteligentes; gozar del cariño de niños; ganar el reconocimiento de personas cualificadas y saber soportar la traición de falsos amigos; apreciar la belleza; buscar lo mejor en los demás; dejar el mundo un poquito mejor de como lo encontraste - con un hijo sano, un jardín bonito o una persona más feliz; saber que al menos alguien ha vivido mejor gracias a ti.

terça-feira, 22 de abril de 2008


"Em meus textos, quero chocar o leitor, não deixar que ele repouse na bengala dos lugares-comuns, das expressões acostumadas e domesticadas. Quero obrigá-lo a sentir uma novidade nas palavras!"

João Guimarães Rosa

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Voltei !!!



Mudei de idéia !!! Escrever seria a fuga, o simples despejo de palavras... refúgio para todos os problemas, da vida, ou mesmo da humanidade??? Quem sabe apenas uma maneira de ser uma voz no meio da multidão, aquele que pensa diferente, que quer mostrar o que se pensa e sente, mas para tanto, publicar já teria bastado? Ter passado ao papel, já teria descarregado toda angústia, mágoa, frustração, alegria?

Quem sabe? Eu não me julgo maior nem menor poeta por não preencher as prateleiras das bibliotecas, as páginas dos jornais, por não ter crianças nas escolas estudando-me, procurando nos meus poemas fazer análise sintática ou quem sabe morfológica, por não ter sequer uma linha que me critique ou mesmo faça referência a um texto meu, sabe porquê?

Porque AGORA não escrevo para ninguém mais, a não ser para mim mesmo, e acho que todo poeta é um pouco assim também, pois antes da idéia ir para o papel ou até mesmo depois de ir ao papel passa por ele, a decisão se aquilo tem valor artístico ou não, se compensa publicar ou não ! Valendo-me de toda licença poética... licença para poetar... ESCREVOOOOO!!!

EScrevo neste mundo que eu não preciso de licença para criar, nem tampouco, de ler bulas e receitas para fazer poemas, não se pode olhar para trás sem se aprender alguma coisa para o futuro”, e hoje eu aprendi e quis a minha maneira compartilhar com vocês.


do Fê